É autor de mais 600 obras nos 35 anos de vida do compositor. Desde os 3 anos de vida já demonstrou aptidões musicais, recebendo aulas de música de sua irmã e buscando sobre o cravo achar combinações sonoras que lhe agradassem. Seu pai ao descobrir suas aptidões musicais e sua memória fantástica, investiu na sua educação musical. Aos 6 anos já improvisava ao piano e a essa idade sua irmã e ele já se apresentava em público por toda a Europa mostrando e interpretando suas próprias composições. Aos 12 anos escreve sua primeira ópera “Bastien und Bastienne”, duas missas KV 65 e 66, e uma serenata KV 100 (esta última aos 13 anos), e aos 14 anos um admirável quarteto de cordas em sol maior.
Mozart aparece em um momento onde há um fluxo de idéias invadindo todo um novo cenário musical; O mestre da polifonia, Johann Sebastian Bach (1685-1750) morreu em 1750, deixando como herdeiros dois grandes compositores que marcam essa nova mentalidade musical que desponta no cenário musical, são eles: Johann Cristian Bach (1735-1782), um dos principais sinfonistas de seu tempo e Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), um dos principais compositores da forma clássica da sinfonia.
Mozart foi influenciado pelos Bach, cada um ao seu estilo, conseqüentemente Mozart foi influenciado pela veia barroca da polifonia de J. S. Bach e pela forma sonata de C. Ph. E. Bach. Já Mozart influenciou a primeira fase de L van Beethoven (1770-1827).
Mozart, quando iniciava uma nova obra, relatava quase que diariamente, ás vezes mais de uma vez por dia, em carta o que ele estava escrevendo e o que pensava sobre o que estava acontecendo, as dificuldades e as alegrias.
Mozart mantinha um relacionamento estreito com seus libretistas, como foi o caso de Lorenzo da Ponte (1749-1838) (Bodas de Figaro, Don Giovanni e Cosi Fan Tutte), a ponto de interferir na elaboração dos textos de acordo com suas intenções musicais. Haviam muitas correções e muitas adequações, polindo a obra nos seus mínimos detalhes, visando uma maior dramaticidade e a valorização do texto.
Alguns libretos de outros autores já estavam prontos, nesse caso Mozart despendia muito tempo de seu trabalho para solucionar problemas pontuais da dramaturgia em função do texto.
Mozart via o bel canto em segundo plano, porque para ele o conjunto da trama era o que mais interessava.
Mozart reclamava que os cantores não faziam como ele gostava, especialmente as passagens de recitativos, onde os cantores queriam cantar as notas escritas e na realidade Mozart buscava o canto. Por exemplo, no quarteto de Idomeneu Andrò ramingo e solo, Mozart buscava que houvesse mais fala que canto. Quando não conseguiam fazer como ele gostava, o próprio Mozart expurgava a parte, alegando que preferia não ouvir a aria mal cantada, comprometendo a dramaticidade da ópera, chamando os cantores de incompetentes. Mozart ficava muito chateado quando isso acontecia, alegando que sua obra ficava mutilada, ele se referia assim:
“Gasto meu tempo, esforço e imaginação, que são sacrificados impiedosamente”.
A obra vocal de Mozart possuía grande profundidade e sutilezas muito além do que era usual no século XVIII, porque Mozart dava grande importância ao texto, à palavra e fazia questão que assim fosse. Toda a sua música fluía em cima do texto e não o inverso.
Idomeneu, ópera de 1781, é a primeira ópera no novo estilo. Mozart a via como sendo um dramma per musica. Nesta ópera, Mozart é o principal responsável pelo texto, influenciando Giambattista Varesco (1735-1805) na elaboração do libreto, embora o texto da ópera não é considerado o ponto alto da ópera, insistindo em mudanças e responsável por toda a música, ou seja, houve uma grande preocupação que tudo o que fosse escrito tivesse um objetivo dramático dentro do contexto musical da obra.
A tese de Mozart resume-se no seguinte – palavras dele a seu pai:
“quero propiciar entretenimento ao amador e material de reflexão para os especialistas”.
Este momento histórico funciona como um pólo polarizador destas duas tendências:
· o passado recente foi marcado pelo domínio do contraponto e da polifonia por J. S. Bach. Ele preocupava-se em produzir linhas melódicas isoladas, mas quando se sobrepõem duas ou mais melodias formam um conjunto harmônico numa visão horizontal.
· A busca por uma nova linguagem - a verticalidade - tem como principal enfoque a técnica da melodia acompanhada por acordes ou progressões harmônicas. É a nova estética formal, e é aí que surgem dois nomes: Joseph Haydn (1732-1809) e W. A. Mozart.
Dentro desta nova visão estética vou abordar os principais pontos característicos que marcaram essa nova linguagem:
2. Dualismo temático. Mínimo de dois temas, trabalhados dentro da nova formula – a sonata – fornecendo ao tecido musical elaboração e contrastes.
6. Elabora a forma do Trio e do Quarteto de cordas, como formas concertantes de câmara, seguindo o modelo da Sonata, pelo menos no primeiro movimento.
9. Com Mozart, a ópera ganha assinaturas: do compositor e do libretista. Isso significa que uma ópera de Mozart que deseja excursionar, leva a música e o texto e nome dos criadores. No período barroco não havia o sentido de repertório o texto permanecia mas a música era refeita por um compositor local.
Papageno, o personagem mais rústico e simples da ópera, canta a maior parte de seus solos na tonalidade de sol, devido à sua associação pastoril. Além disso, a natureza simples de Papageno reflete-se na estrutura simples da música que acompanha suas árias.
A tonalidade de fa pertence a Sarastro e seus sacerdotes que também está presente na abertura do Ato II, na Marcha dos Sacerdotes e na invocação de Sarastro. É usado em toda a ópera e quando outros personagens se dirigem a Sarastro, normalmente o fazem na tonalidade de fa. A tonalidade de do maior, considerada a tonalidade mais pura (sem sustenidos ou bemóis), era conhecido por seu som brilhante e foi usado com freqüência em músicas militares. Como Die Zauberflöte está associada ao triunfo da sabedoria através da autodisciplina, não é de se surpreender que boa parte da ópera seja escrita neste tom. O mais significativo são as provas de Fogo e Água, que são escritas inteiramente na tonalidade de do.
21. A Flauta Mágica pode ser apreciada, simplesmente, como um conto de fadas encantador, mas Mozart impregnou sua obra de arte no simbolismo profundo de uma fraternidade secreta chamada Maçonaria.
Papageno e Monostatos formam o último par. Papageno, como homem pássaro, representa o elemento Ar. Monostatos, com sua residência escura, parecida com uma caverna, representa a Terra. Papageno e Monostatos começam a ópera servindo a mestres "errados": o Ar deveria estar no campo masculino de Sarastro e a feminina Terra deveria se aliar à Rainha. A história serve para restaurar o equilíbrio apropriado.
Os números 3 e 18 são importantes para os Maçons e aparecem proeminentemente em toda a ópera. Por exemplo, há 3 Damas, 3 Gênios, 3 aparições da Rainha, 3 templos, até mesmo 3 bemóis no tom da abertura e do final da obra, mi bemol maior. O número 18 é representado no número de sacerdotes e na idade de Pamina.
Na Flauta, os 3 rapazes servem como o grupo preliminar. O interrogatório com a pessoa vendada é simulado pela inabilidade de Tamino ao entrar nos templos; ele é questionado por um Sacerdote. Finalmente, é permitido que ele entre no templo e que comece os testes.
a. Articulações e fraseado
b. Appoggiaturas e acciaccaturas
c. Ornamentos, trinado, vibrato e portamento
[2] Livro: Versuch über die wahre Art das Clavier zu spielen (1753-1762)
A) ARTICULAÇÕES E FRASEADO
Os exemplos de articulações e frases que se seguem obedecem a regras e normas utilizadas, extraídas de manuais de época, conforme já mencionado no rodapé deste texto. Muito se tem escrito sobre o assunto, e muito se tem discutido. Há muita coisa que a tradição nos ensina e ao mesmo tempo pode ser contestada por alguns, no entanto, mostro a seguir o que é usual, e o que é aceito como norma de interpretação para a época. Vale ressaltar que não apresento tudo, apenas o que no momento julgo mais importante.
Este tipo de escrita faz com que a frase vá perdendo força dentro do contexto musical, não importando se ela está dentro de um compasso ou se está utilizando diversos compassos.
Exemplo 3
Notas iguais devem soar diferentemente entre si, evitando a simples repetição das notas na mesma altura. Se há uma dinâmica expressa, esta dinâmica sinaliza que este é o ponto máximo da expressão, por isso, deve-se iniciar um pouco menos até atingir o ponto máximo indicado na partitura.Exemplo 4
A dinâmica vai perdendo força dentro de cada desenho, não importa se ela está dentro de um ou mais compassos. Cada seqüência é independente uma da outra, a última nota de cada agrupamento deve ser ligeiramente separada para a retomada do próximo seguimento.
Exemplo 5
Antes de uma fermata há sempre uma preparação que é feita através de um pequeno rallentando, que só aparece nas notas próximas à fermata.
Exemplo 6
Observar que no ritmo acima a nota mais importante não seja a figura longa e sim a primeira - a semínima – diminuindo a ênfase para o final.
Exemplo 7
No caso da seqüência musical escrita não possuir qualquer indicação de interpretação, cuidar para que a nota mais aguda não seja mais forte que a nota mais grave. Sempre pensar no contexto do compasso. O início do compasso recebe o impulso para toda a seqüência.
Exemplo 8
Nos acompanhamentos de um solista, por exemplo, quando surge este tipo de escrita, formada por notas iguais e não havendo outras indicações de dinâmica, a primeira nota é a mais forte das demais notas.
Exemplo 9
Observe-se que as notas ligadas de um compasso para o outro, representam uma antecipação do tempo forte sobre o tempo fraco, ou seja, o impulso recai na primeira nota e não sobre a segunda que se encontra na cabeça do compasso, ou seja, a segunda por sua função, deveria ser a mais forte por se encontrar no tempo forte do compasso, mas isso não acontece nesse caso.
Exemplo 10
Nesta formação rítmica, as notas longas são as mais importantes e devem ser valorizadas por meio de expressividades de dinâmica, não permanecendo estáticas.
Exemplo 11
O princípio das notas iguais permanece, observe-se que o ponto máximo do desenvolvimento é a primeira nota do compasso (fa) no início do segundo compasso.
Exemplo 12
Nas notas longas, o ataque inicial deve ser suave - mezza di voce - e sem vibrato, deixando que o vibrato surja naturalmente e gradativamente na medida que se vai aproximando o final da nota dirigindo-se para a mudança na frase. O vibrato é uma técnica de expressão a serviço do músico (instrumentista ou cantor) e não um meio de esconder deficiências técnicas.
Exemplo 13
Notas com duração exata. Até o início da pausa.Exemplo 14
Cuidar para que a semínima no segundo compasso não seja curta demais ou forte demais. Quando não se tem esse cuidado a nota fica mais evidente que a primeira, que possui o fp.
Exemplo 15
As notas devem ser levemente articuladas, levemente separadas.Exemplo 16
Notas iguais: a semicolcheia é bem curta (staccato), visto ser da mesma altura da semínima. A semínima ligada à colcheia deverá ser ligeiramente mais enfática e a colcheia mais suave e curta.
Exemplo 17
A primeira semicolcheia é curta por estar na mesma altura da colcheia pontuada. O segundo conjunto de figuras deve ser separado do primeiro, levando-se em conta que o início do conjunto, identificado pela nota pontuada, é a figura de maior importância do grupo.
Exemplo 18
Em primeiro lugar, a ligadura não é sinônimo de portamento (advertência para os cantores), e sim indica que as notas devem ser ligadas. A figura mais grave é a nota mais importante e a terceira nota a menos importante das três.
Exemplo 19
Neste tipo de desenvolvimento, o princípio se aplica, evitando que a última nota, por ser mais longa, não se destaque das demais. O ideal é realizar um sutil diminuendo na direção do fim. Caso seja de uma passagem vocal, a passagem deveria ser cantada com volatura, valorizando a passagem.
Exemplo 20
Quando aparece um compasso com esta indicação, ou seja, com a presença de uma fermata entre notas, isso indica que neste lugar há a possibilidade de se inserir uma cadência livre ou um ornamento que sempre será preparada por um ralentando. A velocidade do ralentando está de alguma forma associado à duração da fermata, como, fermatas longas, podem se utilizar de um ralentando maior e assim por diante.
Exemplo 21
Exemplo 22As notas longas devem sempre ser expressivas, não se trata de um crescendo e sim de executar a nota expressivamente e a figura de menor valor menos forte em comparação à mais longa.
Exemplo 23
No caso de ser uma passagem para ser cantada, as quatro colcheias ligadas do início do compasso devem ser realizadas com vibrato moderado e com volatura. Os demais grupos de notas já foram devidamente explicados em exemplo anteriores.
Exemplo 24
O cuidado deve ser dirigido para as semínimas e para as colcheias, para que não recebam acentos ou fiquem curtas em demasia, fazendo com que estas figuras fiquem mais evidentes que as demais.
Exemplo 25
Observar a sílaba tônica da palavra. A palavra não é Deó e sim Déo. Como o texto é o ponto alto da passagem, mesmo que o Deo estivesse no levare, seria obedecida a mesma regra: o respeito à sílaba tônica da palavra.
Exemplo 26
Terminação feminina. Neste período, as terminações femininas são particularmente numerosas e devem ser concluídas por um diminuendo, especialmente nos movimentos lentos ou moderatos. Ou seja, a nota resolutiva, segunda nota ligada, deve ser executada suavemente, A primeira nota da ligadura é a figura mais valorizada e a mais importante das três notas. Vale ressaltar aqui que a primeira nota não deve receber nenhum acento a não ser que este esteja indicado.
Exemplo 27
a) A colcheia pontuada é a figura principal e a mais expressiva. A semicolcheia soa de forma mais branda.
b) Em movimentos lentos, esta forma de escrita é interpretada ao estilo francês, ou seja, a figura pontuada demora mais tempo e a semicolcheia transforma-se numa fusa, apresentando assim um ritmo bem marcante.
Exemplo 28
Este tipo de articulação usa-se tanto para graus conjuntos como para graus disjuntos. A primeira nota do conjunto é a mais valorizada das duas notas. Na prática a primeira nota é levemente mais longa que a segunda. O texto aqui colocado é apenas sugestivo para demonstrar a intenção.
B) APPOGGIATURAS E ACCIACCATURA
É uma nota apoiada anterior à nota principal, normalmente por grau conjunto superior ou inferior. Costuma criar dissonâncias que são resolvidas sobre a nota principal, que aparece sempre como tempo fraco. Pode ser apresentada como ornamento – nota pequena – ou por extenso, - no tamanho normal.
Neste período, havia o hábito que mesmo que não estivesse escrita, a appoggiatura poderia ser adicionada a uma frase sempre que a conclusão terminasse com notas repetidas, a primeira em tempo forte. Essa primeira nota deveria então ser cantada ou tocada com uma nota imediatamente acima ou abaixo, ou na nota precedente.
Há dois tipos que recebem os seguintes nomes:
i - A longa: appoggiatura
ii - A breve: acciaccatura
A indicação da acciaccatura é sempre feita por uma pequena nota cotada por um pequeno traço. Podem haver appoggiaturas simples (uma nota), duplas ou triplas.
Exemplo 29
Todas as pequenas notas (appoggiatura ou acciaccatura) fazem parte do tempo que a segue. Nunca abreviar a nota precedente. É a nota seguinte que perde valor. Por tanto, a nota pequena cai junto com o baixo ou com a parte forte do tempo.
Exemplo 30
Exemplo 31A mínima deve ser expressiva – figura de maior duração – atacando a nota sem vibrato (mezza di voce), ornando o restante da nota com vibrato até atingir o ápice do desenvolvimento melódico – nota fa – tendo uma leve perda de intensidade para poder preparar a appoggiatura, que será levemente separada do compasso anterior, primeiro, porque são duas notas iguais – nota do - e segundo, por se tratar de uma appoggiatura.
Exemplo 32
Exemplo 33
a) Esta appoggiatura representa dois terços da nota escrita, assim ela na prática rouba à nota principal este valor, alterando assim o resultado da harmonia e a melodia.
b) Neste caso a escrita não é exata, não se respeitam os silêncios.
Exemplo 34
Observar o que já foi dito anteriormente com relação às articulações de duas notas. Mesmo quando ficar debaixo de uma grande ligadura a forma de articular é a mesma.
Exemplo 35
C) ORNAMENTOS, TRINADO, VIBRATO, PORTAMENTO
O cantor deve deixar claro a diferença entre um trinado e um vibrato. Gostaria de tecer algumas observações sobre o vibrato. O vibrato é uma técnica, e como todas as demais técnicas tem de ser dominada com maestria. O vibrato é a oscilação de altura de uma nota musical durante um certo período. Pode ser utilizado tanto nos instrumentos de corda e sopro, como entre os cantores. A técnica do vibrato passou a ser adotada a partir do século XVI. Nos instrumentos de corda, esse efeito é produzido através da oscilação do dedo sobre a corda. Ao longo do tempo as técnicas do vibrato foram se alterando. A primeira forma que se tem notícia, é a de que um dedo segurava a corda na nota escrita e outro dedo roçava a corda com uma certa delicadeza, no entanto está técnica deixou de existir pela dificuldade, assim a oscilação do dedo, de forma ascendente e descendente, sem tirar o dedo sobre a nota, produz o efeito do vibrato que conhecemos hoje. Os músicos não gostam de comentar sobre o assunto. Existem vários tipos de vibrato: resumo a dois tipos:
* O vibrato rápido
Todos os instrumentistas de cordas friccionadas e cantores associam a todos os sons o vibrato como recurso. Alguns utilizam o vibrato como recurso de “camuflagem” das imperfeições da voz ou da afinação. Alguns cantores utilizam-se de vibratos longos (com intervalos que podem ir de uma segunda, terça ou quarta), impedindo dessa forma a identificação de uma nota real. O vibrato é uma forma de ornamento, é uma de enriquecer a nota ou frase musical.
Neste período, o vibrato não deve ser utilizado em todas as notas, mas sim nas notas de longa duração, e ao final delas, valorizando assim a nota e ao mesmo tempo preparando o que se segue musicalmente.
Com relação à ornamentação, Mozart em suas cartas mencionava que preferia que os cantores não ornamentassem suas melodias lentas e enterrar a obra que ele:
“tenho me esmerado tanto para elaborar…”.
Exemplo 37
Trinado cadencial sem grupeto
Exemplo 38
Exemplo 39
Quando o trinado é precedido de uma appoggiatura, esta indica o caminho inicial do trinado. Como a nota inicial do trinado é igual à appoggiatura, ela deverá ser separada.
Exemplo 40
Exemplo 41
Quando há um trinado sobre uma nota pontuada seguida de uma nota curta, admite-se terminações com o encerramento no ponto, com um micro ruptura para indicar o final do trilo e adicionar o grupeto com a conseqüente conclusão sobre a figura de menor valor.
Exemplo 42
Exemplo 43
Exemplo 44
Os trinados podem aparecer de diferentes formas: sobre noras longas, após longos saltos e junto com uma fermata.
Exemplo 45
Também podem ser utilizados em células, ou logo após uma appoggiatura. Quando estas indicações de trinados não estiverem explícitas, ficam a critério do intérprete utiliza-las ou não. O ornamento sempre é bem vindo em movimentos lentos, ou também nas árias Da Capo. Mas como o próprio Mozart disse é eu já mencionei anteriormente, se o músico tiver dúvidas como utilizar um ornamento é preferível não utiliza-lo.
Exemplo 47
2 comentários:
As informacoes,ricas.O equilibrio da arte da musica de Mozart(resaltando que em epoca os 4 elementos,fogo.terra,aqua e ar,ja estavam presentes em suas composicoes)Tais influencias que fizeram a diferenca,das suas composicoes.O comportamento de Mozart em suas criacoes e visivel,define em poucas palavras,a diferenca de Ser musico,ou querer Ser.Na incerteza nao faca.Deveria estar em mais lugares da net,e em ensinos da literatura,da arte,e nas escolas de MUSICA.
Sobre a afirmação no final, de que Mozart e os compositores da época abominavam portamentos, qual é a fonte específica? O livro Singing in Style, de Martha Elliot, evidência métodos de canto da época que apontam o contrário e definem portamento como "a perfeição da música vocal", em favor da articulação do texto.
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